terça-feira, 11 de novembro de 2008


Poesia. Mas o que é, afinal a poesia?
Será chamar oceano aos teus olhos, apenas porque são verdes e brilham quando o sol lhes bate?
Será chamar de infinita à sensação de te tocar, quando apenas é suavidade e ternura o que transmitem?
Será dizer que é sopro o que a tua fala produz em mim, quando apenas me segredas amor?
Será dizer que é grito a paixão que sinto por ti, quando não passa de cegueira pela ideia de morrer a teu lado?
Será morrer a teu lado, quando o orgasmo me toma conta dos sentidos, quando é apenas química levada ao máximo da combustão?
Será chorar quando choras, sendo apenas dor o que o provoca?
Será poesia calcar as marcas dos teus passos quando apenas quero seguir-te para não estar só e vazio?
Não, amiga.
Poesia é deitar-me com a esperança de acordar, por saber que te terei, e morrer dormindo se algum dia não estiveres!

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