quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Orgulho


Orgulho-me de tudo o que fiz por amor, paixão ou ardor.
Tudo o resto, não fiz!
Violei códigos e convenções, segui luzes, estrelas ou cegueiras,
E nunca guiões ou cartilhas.
Vi o sol na noite e amanheci na sombra da lua
Soltei gritos de silêncio e explosivos sussurros de prazer.
Em tudo o mais não há registos ou traços!
A minha unidade é o momento. Cada um e todos.
Todos ímpares, primos, inigualáveis, únicos, meus!
Jamais construi só!
A memoria é uma miragem colectiva.
O orgulho é substantivo e nuclear.
Explode momento a momento!

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