terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Morra a escrita


Morre a escrita quando as emoções estão vivas e efervescentes.
O Amor primeiro vive-se e depois canta-se. Quem canta antes de amar tem dor de corno!
E eu que tanto cantei pelas pautas da vida!
Sinto-me inibido, excluído.
Beijei uma libelinha e não consegui escrever mais que dois traços de pólen que lhe roubei entre suspiros.
Tenho a língua áspera, como quando comia dióspiros e me babava de mel

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